Avaliação empírica do teorema da paridade coberta para a economia brasileira

O objetivo deste trabalho é testar a validade do teorema da paridade coberta de juros para a economia brasileira entre os anos de 2008 e 2013. Mostraremos que, ao contrário do escasso material que estima essa relação para a economia brasileira e obtém resultados de não validade empírica do teorema, nossas estimativas sugerem a validade da paridade coberta para o Brasil. Dessa forma, um subproduto deste artigo é a avaliação das características dos dados brasileiros e das variáveis utilizadas para a
estimação da paridade coberta.

Argumentaremos que a taxa de juros externa relevante para o teste de validade da CIP no Brasil é aquela acessível aos agentes internos, cuja proxy é a taxa libor acrescida do EMBI+ brasileiro (o spread entre os títulos da dívida externa soberana brasileira e a taxa livre de risco americana), e iremos comparar essa taxa com o cupom cambial (que constitui um fechamento tautológico para a paridade coberta). Verificamostambém a relação entre as taxas de cupom cambial e a taxa externa mais o EMBI+, o que constitui uma maneira alternativa de avaliar a paridade
coberta no Brasil.

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