A China e as Matérias Primas. Brasil e China no Reordenamento das relações Internacionais: Desafios e Oportunidades

As amplas transformações estruturais decorrentes dos processos de industrialização e urbanização ocorridos nas últimas décadas na China têm gerado grande impacto sobre a economia e geopolíticas mundiais. Em particular, a crescente dependência chinesa às importações de energia e matérias-primas alterou substancialmente os seus preços com amplos impactos em sua oferta mundial. A construção de uma base internacional de supridores destas commodities constitui possivelmente a face mais visível da internacionalização das firmas chinesas e da ampla iniciativa do governo chinês nas relações internacionais.

Como será argumentada na primeira parte deste artigo, a expansão chinesa, e em particular, a da indústria pesada, segue um movimento similar ao dos países que passaram por grandes processos de industrialização e urbanização, a sua singularidade é o seu tamanho, geopolítica e ritmo de mudança. Mas a questão das matérias-primas na China não resulta apenas da sua posição internacional de grande consumidora de petróleo ou minério de ferro, mas, como se argumenta na segunda parte do artigo, de sua posição de maior produtora de matérias-primas estratégicas às novas tecnologias e em particular para as da energia alternativa.

A seção final resume as conclusões do texto, explorando algumas implicações para o futuro.

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