A escassez como princípio norteador da análise marginalista e o pecado original da “ciência econômica”

A escassez relativa, tanto de bens, quanto de fatores de produção, constitui a categoria analítica central para a determinação de seus respectivos preços relativos, de acordo com a abordagem marginalista. Entretanto, a funcionalidade do índice de escassez possui também alguns limites, sobretudo no que tange à condição de pleno uso dos fatores de produção. Este artigo discute como essas limitações atuam, apontando para os casos problemáticos no poder explicativo da relação entre escassez e preços, bem como das derivações de agregados macroeconômicos advindos dessa relação, como o volume e a distribuição de renda. Neste sentido, contribui mostrando o caráter problemático ou até equivocado do uso do índice neoclássico de escassez relativa para precificar bens e fatores em condições de ociosidade de recursos e/ou de reprodutibilidade produtiva na economia.

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